Terceirização total na industrialização.

Empresa sem nenhum empregado. Isso é viável? Certamente! Não só é viável como recomendável.  Esta é a tendência para as organizações modernas industriais.

A relação de emprego é marcada por preconceitos, vícios históricos de autoritarismo, conflito capital/trabalho institucionalizado, insegurança que impede o sentido de pertencimento, e monetarizações desnecessárias, configurando uma situação que dificulta uma ação conjunta que respeite as individualidades e assegure espaço, e estimule o desenvolvimento pessoal.

Por tudo isso, e muito mais que é sobejamente conhecido por nós empresários, a terceirização total, que assegura e viabiliza empresas sem nenhum empregado, é um sonho que está se tornando realidade.

Ser empresário industrial não é mais ter fábricas com empregados, ser industrialista é empreender, ou seja, organizar e gerir um sistema racional que mobilize recursos para se atender necessidades de uma forma autossustentável. É construir e gerir um sistema integrado de produção e comercialização baseado em parcerias estabelecidas com fornecedores e consumidores.

O empresário moderno parte de produtos competitivos e lucrativos,  constantemente ajustados às necessidades reais ou fictícias dos  consumidores, mantém com eles uma relação de parceria, e terceiriza toda a produção. É simples, racional e perfeitamente exequível.