Bom dia sr. Carlos R. M. Ribeiro !
Li seu artigo publicado no site Netlegis e achei muito interessante.
Gostaria de pedir algumas informações.
Trabalho em uma empresa de pequeno porte, junto com meu pai que é o proprietário.
O ramo da empresa é indústria de produtos eletrônicos.
Estamos passando por um período muito difícil financeiramente, pois não temos recursos para pagar tributos, fornecedores e o pior, funcionários.
Este problema se deu por um rombo financeiro em dias melhores, quando tínhamos crédito no mercado.
Foi feita uma compra muito grande e desnecessária de matéria-prima.
Juntamente com as dívidas com o governo e empresas de factoring, o problema se agravou.
O preço de nossos produtos possuem uma boa margem de lucro e nunca nos faltam pedidos, estamos sempre vendendo.
No entanto, com a falta de recursos em mãos para comprar matéria-prima, com a falta de colaboração dos funcionários, por atrasarmos os salários, por vendermos à prazo e pela necessidade de trocar duplicatas, não conseguimos sair do buraco.
Não fossem esses problemas, ainda sofremos o impacto de funcionários que acabaram ganhando causas trabalhistas injustas, apesar te estarmos corretos e com todas as evidências em mãos.
Busco uma luz para meu pai, que é também meu herói. Qualquer ajuda será bem vinda.
Muito obrigado, que Deus te abençoe.
Prezado amigo.
Este filme já vi muitas vezes e em uma das vezes fui protagonista, pois tive uma empresa que passou por tudo isso.
Há duas soluções clássicas:
Declarar insolvência ou partir para uma recuperação judicial.
Só vale a pena tentar recuperar a empresa quando seu patrimônio cobre as dívidas e sobra o suficiente para se retomar a produção.
Ir mal nos negócios, errar nas decisões, isso faz parte do risco empresarial e grandes e exitosos empresários passaram por isso.
O que importa é ser empreendedor, o resto são acidentes de percurso que só não ocorrem quando não se tem iniciativa.
Não te constrange em trocar ideias comigo, tenho quase 80 anos, muita experiência e não tenho nenhum interesse financeiro por ajudar.
Atualmente temos uma empresa que lidera seu setor e está partindo para exportação. Tendo produto se tem o essencial o resto é consequência, mas, sempre tem um mas na vida da gente, as empresas morrem pelo Caixa.
Feliz decisão!
Mendes
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